Ergue-se no alto de uma colina. A fundação é atribuída aos soldados romanos de Sertório, estabelecidos nos arredores de Évora.
Deve a fama, mais do que à arte, ao artesanato: bordados à mão, são célebres os seus tapetes de lã, tradição com origens na Idade Média.
Dominando toda a cidade, eleva-se no cimo do monte de S. Pedro. Foi construído por decisão do rei D. Dinis no ano de 1305. De estilo românico–gótico, era de planta quadrangular, com duas entradas, a Porta de Santarém e a da Vila. Em 1910 foi declarado Monumento Nacional e restaurado; mantêm-se em bom estado várias torres, entre elas a de Menagem, assim como parte das muralhas e algumas portas ogivais.
Conhecido também como Fonte da Pedra, data do ano de 1827. A fonte é ladeada por duas portas, que permitem o acesso à parte posterior, onde há um lavadouro de forma octogonal.
Encontra-se a três quilómetros na estrada de Évora. Monumento Nacional desde 1910. Casa solarenga de estilo manuelino–mudéjar, foi edificada pelo bispo D. Afonso de Portugal.
Fica a 500 metros da cidade, na Herdade de Vale de Flores. Fundado em 1527 pela Ordem de S. Elói, a construção teve início a 14 de Agosto, véspera da festa de Nossa Senhora da Assunção, a quem foi dedicado. Caracteriza-se pela sobreposição de estilos arquitectónicos.
Há evidências de povoamento humano desde o Paleolítico Superior; nos arredores existem treze antas, algumas não são visitáveis, erguidas entre o IV e o III milénio a.C., muitas delas são Monumentos Nacionais, vários menires, um cromeleque, um tholos e também uma gruta com pinturas e gravuras pré-históricas.
Construído no século XIII, situado no cimo de uma colina, domina toda a povoação. A tradição afirma que foi aqui que Vasco da Gama ultimou os preparativos para a sua histórica viagem à Índia.
Foram construídas no reinado de D. Dinis. Chegou a contar com vinte torres, de que subsistem algumas, como a Torre do Relógio e a da Porta da Vila.
Fundado em 1502 por Dona Mécia de Moura para acolher uma congregação de mulheres que não sendo religiosas, viviam em recolhimento. Em 1506, adoptaram a Regra das domínicas e integraram-se nesta Ordem.
Data do século XVI. A igreja, dedicada a Santo António, consta de uma só nave. O claustro tem dois pisos.
Ambas pertenciam ao extinto convento dos Irmãos Hospitalários (hoje Biblioteca Municipal e Galeria de Exposições).
Edificada no alto de uma colina, oferece uma bonita panorâmica da cidade, de que dista uns 2 Km. A construção teve início no século XVI e foi ampliada no século XVIII.
São muitas as obras de arte que embelezam esta igreja, começando pelo formoso pórtico manuelino, que permite o acesso ao interior do templo.
Data do século XVIII. Desde 1840 é sede da paróquia de Nossa Senhora da Vila.
Os vestígios arqueológicos provam a presença de romanos, godos e árabes. Foi conquistada a estes em 1217, por D. Afonso II, que a entregou à Ordem de S. Bento de Avis, com o encargo de a povoar e cuidar da sua defesa.
Considerado o principal monumento da cidade, é uma construção barroca e monumental de mármore branco, obra do engenheiro José Álvares de Barros.
Dedicada a Nossa Senhora das Neves. Data de finais do século XVI ou princípios do XVII.
Construída entre finais do século XVI e princípios do XVII por João Fernandes, é um templo de linhas sóbrias a par de clássicas. Realce na fachada para o portal quinhentista, ladeado por duas colunas jónicas, de fuste estriado e bases com relevos alusivos ao martírio do padroeiro.
Data do século XVII: a primeira pedra foi colocada em 1604. Os trabalhos decorreram a cargo de Paulo Rodrigues.
Foram construídos durante a década de 1750–1760; foi seu autor, José Francisco de Abreu, importante arquitecto do estilo barroco. São monumentos de mármore branco, que continuam a tradição iniciada em Évora nos princípios do século XVIII, de levantar Passos processionais ao longo da cidade. Os de Borba são os melhores de Portugal e os últimos a serem erguidos no Alentejo.
Data do século XIV. Uma placa deste século, permite-nos conhecer o nome dos construtores: Domingos Salvador (arquitecto do conjunto) e Rodrigo Fernandes (autor das portas fortificadas).
Considerada uma das cidades mais prósperas do Alentejo. A agricultura é baseada no olival e sobretudo na vinha, o que faz de Reguengos um importante centro vinícola.
É uma das mais importantes torres medievais, exemplo característico da arquitectura militar alentejana de estilo gótico. Foi construída em meados do século XVI em terrenos que eram propriedade da família Mendes Vasconcelos, ligada à Casa de Bragança, sem pretensões defensivas, mas de afirmação social.
Conhecida como a «cidade das sete igrejas», dista 17 km de reguengos de monsaraz. Ergue-se no alto de uma colina. Ocupada desde a época pré-histórica, foi sucessivamente habitada por romanos, visigodos e árabes, que, pelas estevas abundantes na região, lhe deram o nome de saris ou sarish, pelo que a sua denominação actual significa «monte das estevas». Foi conquistada por geraldo sem pavor em 1167, embora posteriormente tenha voltado para as mãos dos muçulmanos.
A aldeia está cercada de muralhas, que ao perpetuarem o ar medieval, acentuam a atmosfera singular das suas ruas, como se Monsaraz permanecesse parada no tempo. Tem forma elíptica.
Data do século XVI. A fachada, simples, é ladeada por duas torres campanário quadrangulares.
Situados na Rua Direita, a rua principal de Monsaraz. De estilo gótico, datam de inícios do século XIV. Conservam o fresco do Bom e do Mau Juiz, alegoria sobre a justiça e a corrupção.
Integrada junto ao antigo Hospital do Espírito Santo. Fundada em 1525, constitui um exemplo da arquitectura religiosa barroca.
A origem do nome deve-se à abundância de loendros que havia na localidade.
Todo o concelho de Alandroal foi povoado desde o paleolítico. Há muitos vestígios romanos na região, entre os quais cabe mencionar as ruínas do santuário de Endovélico, uma divindade pré-romana, identificada com Esculápio, que além de se ocupar com a medicina e saúde, tinha também funções de carácter infernal, o seu culto propagou-se na época imperial, como o demonstram inúmeros ex-votos conservados no Museu Arqueológico de Lisboa.
Ergue-se no centro da praça principal. Data do século XVIII. É formada por um pequeno muro de mármore da região, dividido por pilastras em três secções.
Foi seu promotor João Afonso, Mestre da Ordem de Avis. Duas inscrições dão fé de que as obras tiveram início em 6 de Fevereiro de 1294 e que terminaram em 24 de Fevereiro de 1298, sendo mestre da Ordem, Lourenço Afonso.
Na realidade, trata-se de um conjunto formado por duas igrejas paralelas, uma quinhentista e outra setecentista. A mais antiga era dedicada ao Espírito Santo.
Junto ao castelo e contemporânea deste na sua construção, ergue-se a igreja Matriz, dedicada originalmente a Nossa Senhora da Graça.
Situada a 11 km ao sul do alandroal.
Ainda que a tradição fale de uma fortaleza construída por D. Dinis, o castelo actual data do século xv e foi seu construtor d. João I, que o doou à ordem de avis.
Segundo a tradição, a iniciativa da construção deste Santuário, deve-se a Dona Maria, filha de D. Afonso IV de Portugal e mulher de Afonso XI de Castela, que tinha pedido para o marido a ajuda paterna, frente aos muçulmanos.
D. Afonso III, deu à povoação a carta de foral, que seria confirmada por D. Dinis em 1321; foi este rei quem ordenou a construção do castelo e da muralha.
A sua construção foi iniciada em 1313, em tempos de D. Dinis. De estilo gótico com acrescentos manuelinos e mudéjares.
Situada intramuros do castelo. Data do século XVI e é de estilo gótico-manuelino-mudéjar.
Encontra-se a 2 km da vila. É do século XVIII, de estilo barroco; substitui um santuário anterior do século XVI. O autor do esboço é o Padre João Baptista e o mestre da obra, Manuel Gomes.
Esta localidade é famosa pela excelência dos seus vinhos e pelo artesanato em barro.
Foi construído por D. Dinis em 1319. De proporções modestas, tem planta circular, com seis torres no total.
Situado na Praça da República. Tem por fim dar a conhecer a cultura enológica do Alentejo.
Está instalado no extinto Convento de Santo António. O seu propósito é dar a conhecer e conservar o artesanato de barro tradicional do Redondo.
Algumas lendas remontam a sua origem ao século IV. Parece ter havido quatro fundações conventuais, sendo as novas construídas por cima das precedentes. A do edifício actual data de 1578 e de uma ampliação feita em pleno século XVIII.
As obras do castelo tiveram início ainda em tempos de Peres de Aboim, embora se tenham prolongado sob o reinado de D. Dinis. Declarado Monumento Nacional em 1910, foram necessárias sucessivas campanhas de restauro ao longo do século passado.
Da época romana, são as ruínas do Castelo da Lousa, na realidade uma vila (casa de campo) fortificada. No século VIII passou para o domínio muçulmano. Depois de conquistada, foi doada à Ordem dos Hospitalários, para sua defesa e repovoamento.
Uma inscrição na porta principal, informa-nos que as obras do actual castelo começaram no tempo de D. Afonso IV, sendo seu responsável João Afonso. Tem planta trapezoidal, um tanto irregular.
É um dos municípios mais recentes do Alentejo. Estava situada na rota que os monarcas e nobres percorriam a caminho de Évora ou de Vila Viçosa. D. João V fez construir em 1728 um Palácio Real.
De estilo barroco joanino, serviu entre 1843 e 1969, de Igreja Matriz de Vendas Novas.
Formado por duas partes, uma interior composta por oito salas e outra ao ar livre, na zona ajardinada do edifício.
As primeiras ocupações humanas remontam à Pré-história, como o testemunham os monumentos megalíticos conservados na zona.
Este parque ecológico permite fazer um percurso ao longo do leito de um rio ibérico, desde a nascente até à foz, observando os diferentes habitats e os seres que neles vivem.
O GUIA ESSENCIAL de Évora e o Alentejo Central, além de proporcionar textos rigorosos, informações práticas, uma lista completa de hotéis, restaurantes de todas as categorías e uma cartografia completa, contém uma grande quantidade de imagens a cores.
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Chafariz dos Almocreves, Arraiolos.
Convento dos Lóios, Arraiolos.
Fonte das Bicas, Borba.
Igreja Matriz, Reguengos de Monsaraz.
Fonte das Seis Bicas, Alandroal.
Igreja fortaleza de Terena.
Nossa Senhora de Aires, Viana do Alentejo.
Convento de S. Paulo, Redondo.
Mourão.
Vendas Novas.
Fluviário, Mora.
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